Administrador de Site Pirata de Mangá foi Capturado na China
No dia 15 de junho de 2022, a Administração Geral de Aplicação da Lei do Mercado Cultural Municipal de Chongqing na China emitiu uma sanção administrativa de confisco dos produtos do crime e uma multa a um homem que vive em Chongqing por violar a Portaria de Proteção dos Direitos de Transmissão da Rede de Informação pela publicação de obras de manga através do maior site de pirataria de mangá para usuários japoneses, “Manga Bank”, e vários sites sucessores sem a permissão do detentor dos direitos. A pena administrativa de confisco dos produtos do crime e uma multa foi anunciada no site do Governo Popular do Distrito de Wanzhou, Chongqing no dia 21 de junho.“Manga BANK” é um site de pirataria onde você pode ler mangás japoneses na internet. Segundo estimativas da ABJ, o total de acessos durante o período de lançamento (novembro de 2019 a outubro de 2021) chegou a 993,7 milhões e o valor lido gratuitamente foi equivalente a 208,2 bilhões de ienes em perdas para a indústria de mangás.
A Shueisha, juntamente com a Kadokawa, Kodansha e Shogakukan, obtiveram ordens de divulgação de informações do proprietário em tribunais dos EUA contra várias empresas de serviços de informática usadas pelo “Manga Bank” e, com o conselho de especialistas e da polícia da Província de Fukuoka, que foram fundamentais no caso " Mangamura", realizou um minucioso exame e análise das informações divulgadas.Como resultado de uma investigação mais aprofundada com base nas informações divulgadas, descobrimos que a operadora reside em Chongqing, na China. Para evitar essa série de investigações, o “Manga Bank” foi fechado em 4 de novembro de 2021, mas o operador continuou a infração abrindo um outro site, de modo que as quatro editoras solicitaram a The Content Overseas Distribution Association (CODA), que possui um escritório na China, para tomar alguma medida sobre o caso.O “Manga Bank” e seu site sucessor bloquearam a leitura dos mangás piratas atráves de visitas vindo da China e estavam em um estado de “não estamos fazendo nada de errado na China”, então era esperado que fosse difícil processar , mas o CODA apresentou um pedido para sanção administrativa com as autoridades chinesas, resumindo a enorme situação de danos no Japão, sua punição e a importância da detecção, e foi aceito.
Esta é a primeira vez que um administrador de um site de pirataria de mangá direcionado ao Japão é punido em um país estrangeiro, e o site sucessor também foi fechado após a prisão do administrador, tornando este caso um marco. Espera-se que esse tipo de ação no estrangeiro impeça crimes semelhantes, já que a maioria dos operadores de sites piratas estão no exterior. A Shueisha, em colaboração com as outras três editoras e a CODA, agora concentrará seus esforços em descobrir toda a extensão dessa violação e explorará todas as possibilidades, incluindo uma ação civil.
fonte: shueisha
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